Além da ronda policial e monitoramento por câmeras (que já existe e será ampliado), as escolas estaduais de Mato Grosso do Sul estão sendo vigiadas até por helicópteros como forma de coibir atos de violência. Algumas aeronaves já iniciaram as atividades de ronda na tarde desta quarta-feira, 12 de Abril.
O uso dos helicópteros na vigilância das escolas faz parte do pacote de ações foi anunciado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e equipe durante coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira. O chamado “botão do pânico” também será instalado nas unidades para casos de emergência.
“Não se assustem com os sobrevôos de helicópteros nas escolas. Estamos observando todos os processos e nos preparando para um possível evento”, avisou a coronel da PM Neidy Nunes Barbosa Centurião durante a entrevista.
Conforme o governador, já existe um plano de segurança nas escolas em andamento, com programas e projetos em execução, que agora recebem ampliações e novas ações emergenciais em função dos casos de violência (escolas) em todo Brasil.
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“O momento é de levar tranquilidade para as escolas, mas com atenção total, estando preparados para lidar com qualquer situação. Aqui apresentamos ações novas, reforçamos programas que já estão em andamento, com monitoramento total das escolas, tempo de resposta rápida e serviço de inteligência nas investigações”, afirmou o governador.
Riedel citou novidades como o “botão do pânico” nas escolas estaduais, assim como capacitação dos profissionais de educação. “Todos passarão por treinamento e capacitação. É uma situação nova que eles estão vivendo. Do outro lado equipes preparadas para agir, com monitoramento em tempo real”.
Ronda policial – A ronda policial será reforçada nas escolas estaduais pela Polícia Militar, com definição de regiões estratégicas, tendo a presença de monitoramento aéreo com helicópteros da corporação. Além das viaturas já fornecidas para este serviço, todas as outras poderão contribuir e auxiliar nesta vigilância.
“Nós estamos com nossos policiais militares capacitados e indo nas escolas mesmo não sendo acionados pelos diretores, com abordagens técnicas, orientando a todos. Não se assustem com o sobrevoo dos nossos helicópteros, que farão parte desta ação preventiva”, disse a coronel Neidy Centurião, subcomandante-geral da Polícia Militar.
Esta ação está dentro do programa “Escola Segura, Família Forte”, que será ampliado pelo Governo do Estado. Ele tem uma série de ações preventivas junto à comunidade escolar, em projetos como Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência), Bom de Bola, Bom na Escola, Projeto Florestinha e Bombeiros do Amanhã.
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O foco é que além de levar um ambiente mais seguro aos estudantes, também haja uma boa relação das forças de segurança com alunos e família. Existe inclusive a comunicação entre eles por meio de celulares, para troca de informações.
Monitoramento – Desde 2022 começou a funcionar o Centro de Monitoramento das escolas da Rede Estadual, por meio de câmeras e equipes que ficam em vigilância 24 horas por dia, em tempo real. Até o final de abril já estarão instaladas em 298 das 348 escolas estaduais de Mato Grosso do Sul.
O Centro localizado em Campo Grande conta com 10 salas e 240 funcionários. O monitoramento das escolas é feito em quatro turnos. Em caso de incidentes, o tempo de resposta é de 5 a 10 minutos, com equipes de motos e veículos. Cada escola que dispõe do sistema tem de 2 a 8 câmeras, de acordo com o tamanho da unidade.
Haverá a inclusão de novas câmeras de vídeo, que serão posicionadas na entrada das unidades, voltadas para o controle da circulação das pessoas na porta da escola. Também serão disponibilizados “botão de pânico”, para acionar as equipes em casos de emergência nas dependências.
Em Mato Grosso do Sul a execução do projeto é feito por intermédio do COSI (Centro de Operações de Segurança Integrado). “Temos o videomonitoramento, com uma equipe de intervenção rápida, com uma ampliação da cobertura. É importante salientar que essas situações estão sendo muito bem observadas e encaminhadas num trabalho articulado”, disse o secretário de Educação, Hélio Daher.
Investigação – A Polícia Civil apresentou um plano de ações para evitar casos de violência nas escolas públicas e privadas, utilizando inclusive de ferramentas cibernéticas para identificar eventuais ameaças e incitação ao crime. Também serão feitas investigações para desarticular planos de atentados, com ações de campo e na área virtual.
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Foi lançado inclusive o Núcleo de Inteligência e Segurança Escolar (NISE), que será um espaço dentro da Central de Monitoramento das Escolas, que vai dispor de profissionais da Polícia Civil, que vão acompanhar ações ocorridas nas unidades.
A instituição também participa de um grupo nacional com todas as policias civis do Brasil e integrantes do Ministério da Justiça, que monitora casos, ações, postagens de ameaças envolvendo alunos e escolas.
“Toda a ação e fato tem sido firmemente apurados. A Polícia Civil tem trabalhado em dois focos: primeiro num eventual e possível ataque numa escola. O segundo foco na possibilidade de causar pânico, alarde, principalmente, em redes sociais. Já temos um plano reservado que diz respeito à atuação investigativa. A nossa orientação é que as escolas notifiquem à polícia todo e qualquer situação de divulgação ou mesmo ameaça. Não apaguem as provas”, afirmou Rozeman de Paula, delegada-geral adjunta da Polícia Civil.
Orientação – Outro foco importante na área de segurança é o Núcleo de Pesquisa e Prevenção de Acidentes nas Escolas (NUPPAE), que vai atuar na área de orientação e treinamentos nas unidades escolares, para que professores e alunos possam saber como agir em caso de incêndios ou quando a escola precisar ser evacuada.
Este trabalho será feito em parceria com o Corpo de Bombeiros, que vai promover as orientações e treinamentos. Ainda serão destacas “ações de resposta” em situações que envolvam a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar, que possam gerar riscos aos alunos e profissionais.
A SED também disponibiliza cartilhas para estabelecer protocolos e orientações para elaboração de ações pedagógicas para combater as diferentes formas de violência na escola, assim como situações que envolvam ameaças.
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Apoio familiar – Durante o evento as autoridades destacaram a importância da família na orientação e diálogo com seus filhos. “Nenhum instrumento, nenhuma ação vai substituir a participação da família, dentro de casa. Que elas estejam atentas neste momento, conversando e dialogando. Isto sem dúvida vai minimizar eventuais problemas”, ponderou o governador.
Rozeman de Paula também destacou a importância deste contato. “Peço as famílias cuidem de seus adolescentes. Busquem saber o que estão consumindo na Internet. Procurem e observem, olhem suas mochilas. Nós temos conhecimento de crianças estão levando armamento para escolas para se proteger. Muito cuidado também para não transmitir fake news”.
A Subcomandante Neidy Centurião ainda recomendou que os pais observem os celulares dos filhos, sendo mais uma medida preventiva, que vai contribuir com as forças de segurança na proteção dos estudantes nas escolas.
Luís Vilela é jornalista formado pela UNIDERP Campo Grande (MS), atual em veículos de imprensa como Jornal O Estado de MS, rádio CBN Campo Grande, Jornal Tribuna Livre, Rádio Difusora e Rádio VALE FM. Vencedor de premios de Jornalismo FAMASUL e OCB/MS.
Pesquisa do Ipec divulgada neste domingo (21) aponta que 79% dos brasileiros acreditam que o preço dos alimentos aumentou nos últimos meses no país.
A percepção para outros 9% é de que o valor dos alimentos teve queda. Já 11% acreditam que os preços continuam os mesmos. Não sabem ou não responderam correspondem a 1% dos entrevistados.
O levantamento ouviu 2000 pessoas entre os dias 4 e 8 de abril em 129 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança, de 95%.
Os pesquisadores também quiseram saber qual será o cenário para os próximos meses, na avaliação dos entrevistados.
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Para 64%, o preço dos alimentos continuarão a subir. Outros 15% disseram acreditar que os valores vão diminuir. Já 18% acham que ficarão iguais aos de hoje. Não sabem ou não responderam são 3%.
Combustível
A pesquisa também fez o questionamento a respeito do custo para abastecer veículos.
Para 61%, encher o tanque ficou mais caro nos últimos meses. Já 21% responderam que o custo está igual. Outros 11% acham que os combustíveis estão mais baratos. Não responderam ou não sabem são 7%.
Os dados são parecidos quando os brasileiros são preocupados sobre o futuro. Para 63%, os combustíveis vão ficar mais caros nos próximos meses. Já 10% acreditam na redução. Para 22%, eles ficarão iguais. Não responderam ou não sabem são 5%.
Contas de consumo
O Ipec também quis saber como o brasileiro está sentindo no bolso as contas de consumo, como água, luz e gás.
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Praticamente três em cada quatro entrevistados (76%) responderam que, nos últimos meses, as contas subiram. Outros 5% disseram acreditam que os valores estão mais baixos. Outros 18% acham que as contas estão com o mesmo valor. Não sabem ou não responderam são 1%.
Para os próximos meses, 11% dos entrevistados disseram acreditar que os preços dessas contas vão cair. Já 64% acreditam que contas de água, luz, gás vão aumentar. Não responderam ou não sabem são 4%.
Na sessão desta segunda-feira (2), a Câmara Municipal de Paranaíba rejeitou um projeto do Executivo que buscava alterar o regimento interno da Casa. A proposta previa a redução do tempo de mandato da Mesa Diretora de dois anos para um ano e o fim da possibilidade de reeleição do presidente da Câmara.
O vereador Marcos Carenga, que é pré-candidato à presidência, apresentou um pedido de urgência para a votação do projeto. A iniciativa, no entanto, enfrentou resistência, especialmente do vereador Andrew Robalinho, também pré-candidato, que votou contra a urgência e a proposta. Durante a sessão, Andrew citou o artigo 23 da Lei Orgânica da Câmara para justificar sua posição, argumentando que legislar sobre o regimento interno é uma atribuição exclusiva do Legislativo.
“Sou líder do prefeito Maycol, mas é um absurdo a conduta dele querer administrar ao mesmo tempo a prefeitura e a Casa de Leis”, afirmou Andrew.
Apesar de o regime de urgência ter sido aprovado, o projeto foi rejeitado em plenário. Cinco vereadores votaram contra a proposta: Andrew Robalinho, Gilson Santana, Fabiano Agi, Robson Rezende e Sargento Benites. Como a aprovação de mudanças no regimento interno exige o apoio de 2/3 dos parlamentares, o projeto não obteve os votos necessários.
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Com a rejeição, as regras atuais permanecem inalteradas, permitindo a reeleição do presidente da Câmara Municipal para a próxima legislatura (2025-2028). O episódio reflete a intensificação da disputa política interna, com Carenga e Andrew já se movimentando nos bastidores para a eleição da Mesa Diretora.
O mês de dezembro é dedicado à luta contra o HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), com foco na conscientização, prevenção e solidariedade. Para dar início à campanha Dezembro Vermelho, a Secretaria Municipal de Saúde de Paranaíba, por meio do Serviço de Atenção Especializada (SAE), realizou na última sexta-feira (29) uma ação de testagem rápida para HIV, Hepatites B e C e sífilis, na Praça da República.
A atividade contou com grande adesão da comunidade, com mais de 80 pessoas atendidas. A coordenadora Mirian Rezende destacou o resultado como altamente positivo, evidenciando o interesse da população em cuidar da saúde e se informar sobre a prevenção dessas doenças.
A campanha continua até o dia 31 de dezembro, com diversas atividades educativas e orientações em todas as Unidades de Saúde da Família do município. O objetivo é promover o cuidado integral à saúde e combater o preconceito, reforçando o compromisso de garantir acesso ao diagnóstico, tratamento e informação de qualidade para todos.
Fique atento à programação e participe das ações do Dezembro Vermelho!
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